Mundo Recomeçado a partir da praia pura. Como poema a partir da página em branco. (Sophia)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Comentário final à Acção do MAABE


A Acção de Formação que agora se conclui representou uma forma diferente de fazer formação no sentido do que pessoalmente temos feito até aqui. A motivação para a inscrição e frequência da acção foi a de tentar fazer formação num objecto de trabalho essencial às Bibliotecas Escolares. Justamente o modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares. Já o conhecíamos, tínhamos sobre ele trabalhado em inquéritos variados, na sua utilização para pensar e estruturar os campos de acção do PAA e com ele muitas vezes temos estruturado as ideias / questões que estruturam a BE em acções variadas, sobre a BE, o currículo e o PTE. O nosso ponto de partida era de facto conhecê-lo melhor para uma utilização mais tranquila, mais operativa.

A acção representou pessoalmente um ganho substantivo por diferentes razões.
Em primeiro lugar, pelo conhecimento que tivemos do modelo. Hoje estamos com outra destreza no seu conhecimento e nos instrumentos que operacionaliza nos seus diferentes domínios.
Em segundo lugar tivemos acesso a literatura de investigação no campo das bibliotecas e das literacias que de outro modo estaria longe de ser acessível porque nos foi dado por pessoas que deste campo de trabalho sabem muito. Essa informação pelas relações que têm em diferentes suportes permitiu-mos chegar ao conhecimento de algo que não conhecíamos. Justamente o de investigadores e a acção de instituições como a IASL ou ALA.
Por último a acção pelas tarefas que exigia deu-nos um treino e uma prática de leitura de documentos em língua inglesa que já não praticávamos há algum tempo e que soube bem voltar a exercitar e a perceber que não estávamos tão enferrujados quanto isso.   Exigiu uma ginástica para ler e reflectir que não se encontram nas generalidades das acções que se fazem sobre Bibliotecas.
Naturalmente houve dificuldades. O tempo, a conciliação da leitura, a reflexão, a construção das tarefas e a remodelação dos aspectos menos conseguidos nem sempre foi fácil de concluir a tempo. Exigiu algumas horas pela noite dentro. Faltou um pouco mais de tempo para pensar e interagir nos comentários, mas isso implicava mais tempo e ele já era muito reduzido.

Gostei muito de participar nesta acção e aprendi muito com a participação nela. Seria interessante perceber como esta formação tornará mais evidente a acção do modelo na avaliação da BE em cada escola, o seu papel na organização da BE, na estruturação das acções que se promovem e nos próprios processos de monitorização do impacto da formação no desenvolvimento da BE como espaço de aprendizagem na Escola. Esse é um percurso longo. Esta formação deu pistas para se alargar os horizontes de trabalho da BE, tendo todos presentes que a sua simplificação é necessária, assim como o são recursos humanos que se parecem afastar das Bibliotecas. Essas são dimensões, que se o futuro compreender, este instrumento de auto-avaliação poderá chegar a níveis mais interessantes de aplicabilidade.

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